O que comiam os soldados durante a Primeira Guerra ?
No começo da Primeira Guerra, havia a expectativa de que o conflito se resolveria rapidamente. Até 1917, com a entrada dos Estados Unidos no confronto, as forças estavam mais ou menos equilibradas entre as potências (Alemanha, Inglaterra, França e Rússia), de modo que a guerra estava tecnicamente “empatada”. Esse empate significava, entre outras coisas, que os estragos causados pelos bombardeios e as perdas humanas eram muito parecidas dos dois lados.
Enquanto a guerra se prolongava muito além do esperado, os custos de manter as tropas no campo de batalha se mostrava cada vez mais alto. Isso repercutia diretamente nas condições enfrentadas pelos soldados que estavam nas trincheiras. Os uniformes se deterioravam e, quando eram substituídos, não eram adequados às trincheiras enlameadas e aos campos cheios de neve. A comida destinada às tropas também foi afetada. As rações eram pequenas. No início da guerra, a ração diária de um soldado inglês consistia de cerca de 400g de carne, 450g de pão e 230g de vegetais. O governo britânico estimulava a população civil a racionar sua alimentação e encorajava as famílias a enviarem comida para os familiares que estavam no campo de batalha. Essas remessas normalmente consistiam de chocolates, biscoitos, bolos e comida enlatada.
Enquanto a guerra se prolongava muito além do esperado, os custos de manter as tropas no campo de batalha se mostrava cada vez mais alto. Isso repercutia diretamente nas condições enfrentadas pelos soldados que estavam nas trincheiras. Os uniformes se deterioravam e, quando eram substituídos, não eram adequados às trincheiras enlameadas e aos campos cheios de neve. A comida destinada às tropas também foi afetada. As rações eram pequenas. No início da guerra, a ração diária de um soldado inglês consistia de cerca de 400g de carne, 450g de pão e 230g de vegetais. O governo britânico estimulava a população civil a racionar sua alimentação e encorajava as famílias a enviarem comida para os familiares que estavam no campo de batalha. Essas remessas normalmente consistiam de chocolates, biscoitos, bolos e comida enlatada.
Cartaz inglês estimulando a população civil a poupar duas fatias diárias de pão para ajudar a derrotar a Alemanha. 1914-1917. Acervo do Museu da Guerra do Canadá. |
Diante da escassez de alimentos, os soldados dependiam da criatividade e das remessas de comida que recebiam de suas famílias e da Cruz Vermelha. Como muitas trincheiras dispunham de cozinhas improvisadas, os soldados aproveitavam os recursos disponíveis para variar a alimentação. Consumiam-se pudins de passas, tortas de batata, caldo de carne (produzido com ossos e gordura animal aferventados), brawn (uma espécie de tartar feito com fatias de carne da cabeça de um porco, bezerro ou ovelha. Às vezes pode incluir também o cérebro e a língua do animal. No Brasil é chamado de queijo de porco e nas regiões de colonização alemã também é conhecido como Sülze).
Temperos como curry e pimenta estavam disponíveis nos campos de batalha e ajudavam a deixar a comida menos desagradável mesmo quando fria. Para melhorar o sabor, os cozinheiros da trincheiras também usavam cogumelos recolhidos nos campos, flor-de-lã e flores de calêndula.
Cozinha em trincheira inglesa. |
As condições alimentares nas trincheiras da Tríplice Entente (França e Inglaterra. A Rússia se retirou da guerra em 1917) mudaram com a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os soldados americanos desembarcaram com um generoso suprimento de comida que incluía carne enlatada, doces, biscoitos, pão e derivados de leite. Ainda assim, o desafio era manter a comida a salvo da umidade, dos ratos e das baratas.
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